segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A minha sala, o meu portatil e eu

Eis um trio do caraças.
Já passei mais tempo na companhia destes 2 do que com qualquer outra pessoa.
Sim, inclusivamente de quem estão a imaginar.

Na minha sala, sinto-me seguro.
Reconheço todos os cantos, todas as manchas que a paredes tê, cada imperfeição da parede.
Aqui o som da água e o bater das teclas são por vezes o único reuído que me acompanha, tendo em conta que por vezes desligo de tal forma da TV, que nem sei o que está dar, como agora...

O meu portatil...
Esse amigo de noites sem horas e de horas sem fim.
Fiel depositário dos meus segredos.
Com ele já passei milhentas sensações, milhentos sentimentos e pelas suas teclas já passaram kms e kms de texto.
por vezes este som tão caente das teclas envolve-me de tal forma que aprece que as mão se movem sozinhas e não reagem a nada.
Parece que o meu cérbero está directamente ligado às mãos e aquiloq ue penso aparece escrito no monitor.

Não...
Não fumei nada, aliás porque não fumo "há c'anos"...
Longe vão esses tempos, mas isso agora também não interessa nada.

E eu...

Lá fora chove...
Oiço a chuva a bater no estore da janela.
Aqui está-se bem. O calor da braseira faz os meus olhos pesados e o corpo parece resistir a manter-se acordado.
Mas começo a ter um peso aqui nos cotovelos que me puxa as mãos para fora do teclado e o som, torna-se intermitente e lento...

Tenho sono...

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