sexta-feira, 15 de maio de 2009

À minha filha (I)

Gostava de poder dizer-te isto agora, com 3 aninhos, mas creio que não entenderias.
Gostava de te mostrar e de te poder quantificar o quanto és importante para mim, mas creio que nunca o saberás, a não ser quando fores mãe.
Gostava de te ter dado tanta coisa e apenas te pude dar aquilo que te dei.

Um dia entenderás isto e sentirás lá no fundo, da mesma forma que eu senti, o quanto a minha mãe e o meu pai gostam de mim, a dor que é quando por alguma razão nos “magoas” quer seja com acções, ou com palavras.

Um dia saberás, que tudo aquilo que tenho por ti é amor e orgulho.
Aconteça o que acontecer, serás sempre a minha menina pequenina, loirinha, de sorriso inebriante, rasgado, alto.
Menina doce, meiga, sempre com boa disposição.
Menina amada…
Menina mimada…

Faças tu o que fizeres, apesar de as minhas acções te poderem induzir a erro, acredita que jamais deixarei de gostar de ti. De te entender, até porque eu já tive a tua idade e já por aí passei. Tu poderás não entender agora aquilo que te digo e te faço, mas garanto-te que daqui a uns anos, quando souberes o que é ser mãe.

Escolhas o que escolheres, faças o que fizeres serás sempre A MINHA FILHA….

domingo, 3 de maio de 2009

Cheio de promessas vazias

Sim, sinto-me assim mesmo.
Cheio de promessas fáceis de fazer, com a intenção de me acalmar as fúrias e nunca a serem cumpridas.
E vejo isso, hoje à noite, quando me deito no meu quarto, numa cama que deveria ter companhia e apesar de estar alguém ali ao lado, sinto vazia...
Não sei...

Estarei a atingir o limite da aceitação destas promessas vazias que nunca se cumprem?
Odeio estas coisas...

escrever por vezes não faz grande sentido, mas alivia...

Obrigado por ouvirem.