sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Maldito dia aziago

Hoje estou num daqueles dias que não lembra a ninguém.
Estou com uma neura desde as 6 da matina, que não vos passa pela cabeça.

Tudo porquê?
Ora bem, porque raio havia de ser?
A "Maria", pois claro...

Que raiva...
Que ganas...

Estou de tal maneira com a neura que nem sei o que escrever...

Neuras á parte, a minha queridísiima avó Helena (mãe da minha mãe) faz hoje a bonita idade de 81 anos, ou como ela gosta de dizer: "Voltei a ter 18".
Embora a saude dos seus 18 anos já a tenha abandonado, a minha querida avó, continua muitíssimo bem, fora as pernas e claro o coração.


Parabéns avozinha e obrigada por tudo...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A minha sala, o meu portatil e eu

Eis um trio do caraças.
Já passei mais tempo na companhia destes 2 do que com qualquer outra pessoa.
Sim, inclusivamente de quem estão a imaginar.

Na minha sala, sinto-me seguro.
Reconheço todos os cantos, todas as manchas que a paredes tê, cada imperfeição da parede.
Aqui o som da água e o bater das teclas são por vezes o único reuído que me acompanha, tendo em conta que por vezes desligo de tal forma da TV, que nem sei o que está dar, como agora...

O meu portatil...
Esse amigo de noites sem horas e de horas sem fim.
Fiel depositário dos meus segredos.
Com ele já passei milhentas sensações, milhentos sentimentos e pelas suas teclas já passaram kms e kms de texto.
por vezes este som tão caente das teclas envolve-me de tal forma que aprece que as mão se movem sozinhas e não reagem a nada.
Parece que o meu cérbero está directamente ligado às mãos e aquiloq ue penso aparece escrito no monitor.

Não...
Não fumei nada, aliás porque não fumo "há c'anos"...
Longe vão esses tempos, mas isso agora também não interessa nada.

E eu...

Lá fora chove...
Oiço a chuva a bater no estore da janela.
Aqui está-se bem. O calor da braseira faz os meus olhos pesados e o corpo parece resistir a manter-se acordado.
Mas começo a ter um peso aqui nos cotovelos que me puxa as mãos para fora do teclado e o som, torna-se intermitente e lento...

Tenho sono...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Invisível

Hoje deu-me na telha de ligar o Hi5 e ir ver os meus amigos.
Dei comigo a pensar nas voltas que a vida dá e que raio de rumo a minha tomou.
De repente sinto saudades deles, tenho necessidade (sim necessidade) de os voltar a ver e no entanto, parece que fazem parte de outra vida que tive.
Não tenho contactos com os meus amigos da faculdade e sinto vontade de voltar a falar com eles, trocarmos historias dos velhos tempos da faculdade para ver se aminha memória se relembra daquilo que teima em apagar.
Não consigo visualizar a maioria das coisas que me lembro, ou pelo menos os nomes das ruas.
Fecho os olhos e tudo não passa duma névoa esquisita, impenetrável e nada. Nem uma única lembrança nítida.

Que raio fiz eu?
Escolhi o caminho certo?
De repente sinto-me invisível e no meio disto tudo habituei-me a sê-lo e levo a vida assim mesmo: Invisível.

Odeio dias assim em que as ideias fervilham dentro da cabeça e nada sai como devia. Não há um fio que oriente a minha escrita, nada...
Só a vontade de deitar tudo para fora e mais nada. Aliviar a pressão do peito pela ponta dos dedos e imaginar...
Imaginar aquilo que farão os meus antigos amigos. Imaginar se se lembrarão de mim...
Imaginar...