quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Invisível

Hoje deu-me na telha de ligar o Hi5 e ir ver os meus amigos.
Dei comigo a pensar nas voltas que a vida dá e que raio de rumo a minha tomou.
De repente sinto saudades deles, tenho necessidade (sim necessidade) de os voltar a ver e no entanto, parece que fazem parte de outra vida que tive.
Não tenho contactos com os meus amigos da faculdade e sinto vontade de voltar a falar com eles, trocarmos historias dos velhos tempos da faculdade para ver se aminha memória se relembra daquilo que teima em apagar.
Não consigo visualizar a maioria das coisas que me lembro, ou pelo menos os nomes das ruas.
Fecho os olhos e tudo não passa duma névoa esquisita, impenetrável e nada. Nem uma única lembrança nítida.

Que raio fiz eu?
Escolhi o caminho certo?
De repente sinto-me invisível e no meio disto tudo habituei-me a sê-lo e levo a vida assim mesmo: Invisível.

Odeio dias assim em que as ideias fervilham dentro da cabeça e nada sai como devia. Não há um fio que oriente a minha escrita, nada...
Só a vontade de deitar tudo para fora e mais nada. Aliviar a pressão do peito pela ponta dos dedos e imaginar...
Imaginar aquilo que farão os meus antigos amigos. Imaginar se se lembrarão de mim...
Imaginar...

1 comentário:

Fractal SMOG disse...

És invisível porque escolheste sê-lo. Sabes isso muito bem. É nas tuas mãos que reside a chave que te abrirá a porta para a luz que te devolverá a visibilidade no teu mundo. Sabes a que me refiro...

Não te acanhes: deixa sempre que os teus dedos te libertem a mente e esvaziem o peito.

E nada temas: as memórias são coisas que regressam, tão vívidas, quando os revemos e ou ouvimos de novo! Fazia-te bem tentares encontrá-los e estares com eles.

Talvez te pudessem mostrar que fazes a diferença e que não passaste por lá no modus invisibilis...

Um abraço de coragem, my friend!